Ladrões furtam motor do catamarã e passeios estão comprometidos no Mini-Pantanal

 

 

Ladrões furtam motor do catamarã e passeios estão comprometidos no Mini-Pantanal

 

Barco catamarã é usado em passeios e aulas no

Mini-Pantanal de Paulínia

O motor de um dos catamarãs que fazem o passeio turístico no Mini-Pantanal, em Paulínia, foi furtado pela terceira vez. O equipamento, que custa cerca de R$ 80 mil, foi levado na madrugada do último domingo (9). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade.

Os passeios de barco para turistas no Mini-Pantanal nos finais de semana estão prejudicados momentaneamente. Além do furto, o baixo nível do rio também impossibilita o trajeto pelo curso d’água. A profundidade da represa, inclusive, que está 1,30 m abaixo do normal, teria facilitado a entrada dos ladrões na água para retirar o motor.

Rastro

Os diretores de Meio Ambiente de Paulínia, Edson Rodrigues Abadia e Henrique Padovani estiveram na tarde de terça-feira (11) no local. No píer de madeira que leva aos barcos, era possível ver o rastro do motor, que segundo Padovani, foi arrastado pelos ladrões até um carro parado sobre o gramado.

Padovani era secretário de Meio Ambiente de Paulínia em 1996, quando o Pier do Mini-Pantanal foi inaugurado. Hoje, diretor da Pasta, afirmou que após o episódio solicitou que a segurança volte a acontecer diuturnamente, como acontecia no passado, e aguarda resposta.

O motor levado pelos ladrões, de alta potência — 200 cavalos — era do catamarã maior, que tem capacidade para 40 pessoas. A Polícia Civil investiga o caso, mas como não há pistas dos ladrões e não é possível saber se o motor será recuperado, a Secretaria de Turismo já trabalha para comparar um novo, que pode custar até R$ 80 mil, mas não há prazo para que o barco volte a operar. O barco menor, que leva até 20 turistas, também está fora de operação por causa do nível do rio.

Baixo nível ajudou

“Apesar das últimas chuvas, aumentou pouco o nível, mesmo assim, está um metro e trinta centímetros mais baixo. A gente precisava de mais água do Sistema Cantareira, que hoje fornece para a região três metros cúbicos por segundo, o mínimo ideal seria cinco”, afirmou Padovani.

Os ladrões também teriam se beneficiado da baixa profundidade, uma vez que, segundo Padovani, puderam entrar na água para desconectar o motor. No passado, aconteceram outras duas tentativas de furto. Em uma delas, em 2012, o motor foi danificado após cair na água.

O secretário de Meio Ambiente de Paulínia, Jorge Israel Almeida, lamentou o furto de domingo. Disse que está trabalhando no projeto de revitalização do parque, uma das promessas de campanha. “Estamos nos reunindo para montarmos um cronograma de obras e iniciar a revitalização. É um local importantíssimo para a cidade.”

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