Agora Cosmópolis é sede da 3ª Companhia da Polícia Militar


 Capitação Hoio fala sobre ganhos para a população e a Polícia com nova sede na cidade 

 

Na sexta-feira (29), Cosmópolis conquistou a realização de um projeto de seis anos atrás: transformar o pelotão da Polícia Militar em uma Companhia. Antes, o comando de Cosmópolis pertencia à companhia situada em Americana. Agora, a sede passa a ser Cosmópolis, que administra também Artur Nogueira e Engenheiro Coelho. Americana, que era dividida entre as 1ª e 3ª companhias, passa a integrar somente a 1ª Companhia.
Com a transferência da sede, as três cidades ganham com reforço policial além de um planejamento operacional mais próximo à realidade de cada município. “Todo estudo e planejamento que fazemos fica direcionado para a nova repartição. Com comando aqui, nós podemos vivenciar de perto os problemas criminais das três cidades”, destaca Alexandre Hoio Capitão da Polícia Militar responsável pela 3ª Companhia.
Inauguração da sede
A inauguração da sede aconteceu na manhã de sexta-feira, dia 29, no antigo pelotão e atual 3ª Companhia da Polícia Militar, localizada na Rua Campinas, no Centro. No evento aberto ao público, estiveram presentes integrantes da Polícia Militar, presidentes do Conselho de Segurança (Conseg) das três cidades, agentes da Polícia Civil de Cosmópolis, além de autoridades locais. A banda da Polícia Militar se apresentou durante a honraria aos oficiais da PM. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, também esteve presente sobrevoando a região durante a cerimônia.
Nova estrutura
Um novo prédio foi construído no terreno da Polícia Militar para alocar a Companhia. Do antigo pelotão foi acrescido mais 50% de novas construções. Salas de monitoramento, comunicação, logística, almoxarifado, novos banheiros fazem parte da sede atualmente. O antigo prédio também ganhou uma reforma nos telhados e muros.
A nova sede só foi possível graças ao engajamento da comunidade cosmopolense, comerciantes, Conseg, além da mão de obra que foi 90% realizada pelos próprios policiais nos dias de folga. “Quando a comunidade se envolve, as coisas acontecem mais fácil mesmo”, ressalta o Capitão Hoio.
Planejamento
Adaptação é a palavra-chave para a liderança do Capitão Hoio. “O crime é muito dinâmico. Se eu começar a conter o tráfico, automaticamente os criminosos começam a roubar para levantar dinheiro. Nós temos que estar o tempo todo estudando os índices criminais da área. É um trabalho bem detalhado que requer técnica e experiência para conseguir combater a criminalidade da melhor maneira”, enfatiza.
Esse é um dos motivos da mudança da sede, estar mais perto para entender melhor o cenário das cidades. Além disso, a Polícia Militar terá disponível para a nova repartição 20 viaturas e 99 efetivos.
Com a nova companhia foi possível concentrar todas as administrações em Cosmópolis. “Antes, como as três cidades ficavam afastadas da sede, nós tínhamos três administrações. Hoje, nós trouxemos toda a administração para a sede de Cosmópolis. Todo o planejamento sai daqui. Mesmo enxugando a administração de Artur Nogueira e Engenheiro Coelho, a população pode ficar tranquila que não perderá forças, pelo contrário, com essa mudança estrutural nós conseguimos colocar ainda mais policiamento nas ruas”, assegura o Capitão Hoio.
Desde julho, quando a sede começou a ser transferida para Cosmópolis, de acordo com o Capitão, já houve queda significativa nos registros de criminalidade nas três cidades. “Independentemente de a companhia estar localizada em Cosmópolis, o tratamento, o carinho, a atenção e o trabalho da PM vai abranger as três cidades. Nós temos que resolver tudo de forma gradativa em médio e longo prazo”, diz Capitão Hoio.
Além disso, o Capitão garantiu que as três cidades terão maior apoio da Força Tática e do Águia para reforçar as ações desenvolvidas pela PM na repartição.
Integração
Para Capitão Hoio, o problema de Segurança Pública não deve ter como foco apenas a Polícia. “São vários órgãos que fazem parte do sistema desde a orientação familiar, impedindo que o jovem caia no mundo do crime, até o julgamento final. Não adianta ter uma Polícia pulso firme e ter um Judiciário que pensa diferente disso”, opina.
Para isso, assim como em Paulínia, o Capitão já estuda com as cidades da Companhia a integração de forças da Polícia Militar, Civil e Guarda Municipal. “É claro que cada um com a parcela possível de contribuição dentro de seu efetivo, mas essa integração tem que acontecer sim” finaliza.

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