Nova paralisação trouxe transtornos e caos em Paulínia


 Segundo prefeitura, atrasos nos pagamentos aconteceram pela queda de 15% na arrecadação

 

Uma semana marcada por paralisações, passeatas e inúmeros transtornos para população de Paulínia. Com menos de três semanas da última greve, funcionários do transporte urbano municipal e parte do escolar cruzaram novamente os braços, seguindo a paralisação dos servidores da Corpus, empresa responsável pelos trabalhos de limpeza pública e coleta de lixo no município. A greve teve início na terça-feira (22) por atraso no pagamento do adiantamento salarial de novembro. Em nota divulgada pelas empresas Passaredo, LLC Transportes e Corpus, foi declarado que não houve como ser feito os pagamentos em dia por causa dos atrasos nos repasses da Prefeitura de Paulínia. A empresa proprietária da Passaredo e a LLC, que são do mesmo grupo, declarou uma dívida de R$ 6,7 milhões, referente a acertos da prefeitura.
Na quarta-feira (23), às 15h45, administração municipal anunciou a volta dos serviços de transporte e limpeza pública, depois de realizar os pagamentos devidos a Passaredo, LLC e Corpus. A Prefeitura não revelou os valores repassados para o acerto com as empresas. Segundo o sindicado dos rodoviários, depois das 14h todos os coletivos já rodavam normalmente no município. A coleta também foi retomada no mesmo horário.
A nova greve estava sendo anunciada desde a semana passada nas redes sociais. Em audiência na segunda-feira (21) na Procuradoria Geral do Trabalho, em Campinas, a prefeitura havia assumido o compromisso de pagar na terça-feira (22) R$ 3,4 milhões.

Passeatas paralisaram o trânsito na região central
Paulínia amanheceu sem transporte na quarta-feira (23) e com o trânsito parcialmente parado na Avenida José Paulino e demais vias da região central. Uma passeata organizada por funcionários do transporte público e da limpeza pública, interditou no início da manhã os acessos a região central pela ponte do Rio Atibaia. Os movimento seguiu sentido a Prefeitura de Paulínia, onde ficou concentrada até o fim da greve. Com a paralisação, gigantescas filas de veículos foram sendo criadas no principal acesso aos bairros da região do João Aranha. A Prefeitura de Paulínia afirmou que o atraso nos pagamentos ocorreu pela queda de 15% na arrecadação municipal, gerado pela crise econômica que o país enfrenta. O assunto foi destaque nos principais telejornais e portais da região. Mais de 30 mil usuários do transporte público municipal novamente foram prejudicados.

Nova paralisação
Servidores alertam uma possível nova greve, caso as empresas não depositem até quarta-feira, dia 30 de novembro, a primeira parcela do 13º salário. O diretor do Sindicato dos Rodoviários em Paulínia, Brais Ferreira Barbosa, esclarece que nada foi acertado sobre o 13º salário dos trabalhadores. “O Ministério Público está nos ajudando nas conciliações com as empresas e Prefeitura, mas temos que esperar a data para ver o que vai acontecer”, esclarece o sindicalista.

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