Paulínia perde duas UPAs por descumprir prazo de construção


 Governo Temer cancelou as duas obras de Unidades de Pronto Atendimento; Paulínia perdeu R$ 4,4 milhões

 

Paulínia perdeu o apoio do governo federal para a construção de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na cidade. A verba foi cancelada pelo governo por falta de cumprimento dos prazos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A Prefeitura anunciou os investimentos em junho de 2016. As duas UPAs foram contratadas ainda no governo de Dilma Rousseff (PT), em agosto de 2013.
A portaria 2.941/2016, do Ministério da Saúde, cancelou no dia 27 de dezembro de 2016, a transferência de R$ 4,4 milhões para Paulínia, por falta de cumprimento do início das obras por parte da Prefeitura. A cidade terá que devolver R$ 440 mil que já haviam sido repassados.
Entre as UPAs canceladas na RMC estão uma em Campinas, duas em Paulínia e uma em Nova Odessa. As prefeituras haviam proposto a construção das unidades, mas não atenderam as exigências do acordo, segundo o Ministério da Saúde. O governo poderia ter dado novos prazos para as prefeituras.
Campinas perdeu R$ 4 milhões para construção ou ampliação de uma UPA e Nova Odessa, outros R$ 2,2 milhões. Outros municípios brasileiros também perderam os prazos e ficaram sem os recursos para construção ou reforma das UPAs.

Saúde
Em junho, a Prefeitura de Paulínia anunciou várias ações para a Saúde. Entre elas, estavam a construção das duas UPAs, que tiveram imagens de seus projetos apresentadas, entrega da reforma e ampliação do Hospital Municipal e fim da fila para cirurgia de catarata na cidade.
As UPAs, de acordo com a Prefeitura, seriam construídas com o governo federal em frente ao Ginásio de Esportes do bairro João Aranha e ao lado da Escola Municipal “Maria Elisa Brega”, no Cooperlotes. Elas atenderiam 300 pessoas por dia e custariam R$ 7,7 milhões – R$ 4,4 milhões do Ministério da Saúde.
Conforme o anúncio da Prefeitura na época, as UPAs receberiam pacientes com patologias de baixa e média complexidade, com consultórios clínicos e pediátricos, sala de emergência, raio X, laboratórios 24 horas e farmácia. A licitação seria aberta em 15 dias. Mas a data do início das construções não foi revelada.

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