Paulinense morre com suspeita de febre amarela


 Joversi Guardia, de 47 anos, havia visitado região de contágio da doença

 

Uma mulher de 47 anos morreu na tarde de terça-feira (24), no Hospital de Clínicas da Unicamp com suspeita de febre amarela. Joversi Guardia , moradora de Paulínia, estava internada em coma no Hospital de Clínicas.
A Vigilância Epidemiológica de Paulínia (SP) foi notificada sobre dois casos suspeitos de febre amarela de moradoras que visitaram regiões de contágio da doença e foram atendidas em Campinas (SP).
A mulher, junto com outros familiares, visitou a cidade de Delfinópolis (MG), próximo da Serra da Canastra, entre os dias 4 e 11 desse mês. De acordo com familiares, eles voltaram para Paulínia assim que Joversi começou a passar mal, no último dia 10. A família aguarda resultados do exame enviado ao Instituto Adolfo Lutz, mas o resultado deve sair em 30 dias.

Outro caso na cidade
O outro caso de suspeita de febre amarela em Paulínia é de uma sobrinha de Joversi, de 32 anos. A mulher já recebeu alta. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que, dos 10 casos de febre amarela silvestre de pessoas que estiveram no estado de Minas Gerais, dois são das moradoras de Paulínia.
George Burlandy, secretário de Saúde de Paulínia, disse que a cidade monitora os casos suspeitos e mantém a recomendação de que as vacinas só devem ser tomadas por quem pretende visitar áreas de risco de contaminação da doença.

Secretaria do Estado
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, há a confirmação ainda de três mortes pela doença esse ano, sendo um importado de Minas Gerais (com notificação em Santana do Parnaíba) e dois autóctones, dos municípios de Batatais e Américo Brasiliense, no interior paulista.
No ano passado, segundo a Saúde do Estado, foram confirmados dois casos de febre amarela silvestre em humanos, que evoluíram para óbito: um em abril, no município de Bady Bassit, sendo que o local provável de infecção é conhecido como “mata dos macacos”, no município de São José do Rio Preto; e outro em Ribeirão Preto, também em área próxima à mata.
A pasta ainda informou que no último semestre de 2016 recebeu 1,7 milhão de doses da vacina do Ministério da Saúde e somente neste mês foram enviadas mais 400 mil doses.
Fonte: G1 e CBN

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