Rubens Ewald Filho deixa a Secretaria de Cultura de Paulínia


 Em apenas três meses, Rubens é o terceiro secretário a deixar o governo de Dixon

 

O jornalista e crítico de cinema, Rubens Edwald Filho, deixou o cargo de secretário de Cultura de Paulínia. Na nomeação dos secretários do governo de Dixon Carvalho (PP), Rubens foi o mais famoso integrante. Edwald integra a fila dos outros secretários que deixaram o governo: Elisete Quadros (Negócios Jurídicos) substituída por Luciano Carrer; e Valmir Ferreira (Finanças e Administração) substituído por Silvio César Vieira Andrade.
A principal missão dada por Dixon a Rubens era ressuscitar o festival de cinema do município. O governo apostou no crítico para trazer investimento de iniciativa privada para a área. No entanto, desde quando foi nomeado, em 1º de janeiro, Edwald não esteve presente em seu cargo devido a compromissos assumidos anteriormente. O jornalista chegou à Prefeitura somente na segunda quinzena de janeiro.
Segundo a Prefeitura, o desligamento de Rubens se deu por “questões de âmbito pessoal”. Ainda não está definido o nome de quem assumirá a pasta.

Ausências
Além da ausência no início do mandato, Ewald Filho também esteve fora da Prefeitura "no período do Oscar". O total de dias parados e desconto dos vencimentos não foram confirmados, mas a administração municipal destacou que ele manteve expediente nos demais períodos em que esteve na secretaria.
À época da nomeação, o governo anunciou que a "missão" de Ewald Filho seria atrair investimentos para colocar em prática projetos como a retomada do polo cinematográfico aberto em 2008. Além disso, o Executivo divulgou que planejava reformular o festival e retomá-lo até o próximo ano.

Polo cinematográfico
O último festival de cinema na cidade ocorreu em julho de 2014, sob curadoria de Ewald Filho, e ficou marcado pela presença de atores como Danny Glover ("Máquina mortífera"), Jacqueline Bisset ("A noite americana") e Michael Madsen ("Kill Bill").
Além disso, também passaram pelo tapete vermelho do evento os diretores Cao Hamburger, Bruno Barreto e Hector Babenco, que morreu no ano passado.
O clima de otimismo, à época, também era reforçado pela previsão de um investimento de quase R$ 9 milhões para a produção de até dez longas e 14 curtas. No entanto, em fevereiro do ano seguinte, a Prefeitura de Paulínia suspendeu o festival e edital que previa reativação do polo de cinema ao alegar crise financeira e contratos irregulares.
A estrutura criada com a promessa de se tornar um "Hollywood Brasileira" custou cerca de R$ 490 milhões e ficou praticamente parada nos últimos cinco anos.
O complexo possui estúdios de gravação, escritório de captação de projetos, shopping e rodoviária. Além disso, a escola de cinema projetada para formar mão de obra especializada também foi desativada. Entre os filmes rodados no município estão “O Palhaço” e “O Homem do Futuro”.
Fonte: G1

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