Câmara rejeita pedidos de cassação contra Dixon


 Foram dois pedidos de cassação: um sobre a limpeza urbana e outro sobre as merendas escolares

 

Na sessão ordinária de terça-feira (28), os vereadores de Paulínia rejeitaram os dois pedidos de cassação contra o prefeito Dixon Carvalho (PP) por supostas infrações administrativas.
Um dos pedidos acusa a prefeitura de realizar pagamentos milionários indevidos para a empresa Corpus, responsável pela limpeza de rua do município, e para Estre Ambiental S.A., operadora do aterro sanitário, pois não havia fiscalização dos serviços prestados pelas duas.
O segundo pedido dizia que o prefeito criou um estado de emergência para contratar sem licitação a empresa RC Nutry Alimentação Ltda, fornecedora de merendas escolares.
Ambos pedidos foram rejeitados pela Câmara sendo 12 votos a 2. No caso da limpeza urbana, Kiko Meschiatti e Tigula Paes (PPS) votaram a favor da apuração da denúncia. No caso da merenda escolar, Tigula Paes votou a favor da apuração e Kiko já havia deixado o plenário.
Depois das denúncias, o vereador Kiko Meschiati (PRB) anunciou sua saída da função de líder de governo já que ele “não poderia fazer isso (ser o líder) diante das denúncias que chegaram contra Dixon”, de acordo com a assessoria de imprensa da Casa.
Com as rejeições, essas denúncias serão arquivadas e está descartado o risco de cassação do prefeito Dixon Carvalho por infração político-administrativa nos contratos emergenciais do lixo e da merenda escolar em Paulínia.

O outro lado
A Assessoria de Imprensa da Corpus informou que tem uma "longa história e compromisso com a prefeitura e população de Paulínia" e que "logo, se pronunciará nas esferas públicas adequadas, comprovando sua atuação". A assessoria da Estre afirmou que não recebeu nenhuma notificação. "Se receber, irá se manifestar e está à disposição para qualquer esclarecimento", apontou. No telefone do endereço registrado na Junta Comercial da São Paulo como sendo da RC Nutry Alimentação funciona uma corretora de seguros, que adquiriu a linha a partir de setembro do ano passado.

Aprovações
Os vereadores aprovaram na sessão em primeira discussão o projeto de lei da Mesa Diretora que concede auxílio alimentação de R$ 800 para os 108 servidores ativos do Legislativo.
Esse dinheiro será dado em troca do fim do serviço de restaurante na Câmara Municipal e do atual benefício no valor de R$ 100. A direção da Casa prevê gastar até R$ 896,4 mil com essa ajuda contra R$ 845,6 mil com o restaurante.

Também passou em primeira discussão o projeto do Legislativo que concede gratificação mensal de R$ 1,5 mil a presidente e membros da Comissão de Licitação da Câmara; de R$ 500 por pregão a pregoeiros e de R$ 300 a equipe de apoio; e de R$ 1 mil mensais para membros efetivos da Câmara no exercício da função pelo controle interno. O impacto na folha de pagamento seria de R$ 112 mil neste ano.
Com informações do TodoDia

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