Município tem 55 áreas contaminadas identificadas pela Cetesb

A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), ligada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, identificou, de acordo com levantamento realiizado ano passado, 55 áreas contaminadas em Paulínia. Após a identificação, o órgão promove ações legalmente exigidas para reabilitação, tornando as áreas seguras para novos usos.

A maior desses casos se verificam em distribuidoras e transportadoras de combustíveis, que somam 21 ocorrências. A seguir seguir estão as indústrias, com 17 registros; postos de combustíveis somam nove casos, e companhias de gás têm cinco ocorrências. Ainda têm problemas de contamiinação um terminal químico, uma refinaria e um aterro sanitário desativado.

 

No total, a RMC (Região Metropolitana de Campinas tem 363 áreas contaminadas média de quase um local por dia. Os locais apontados no estudo abrigam empresas como postos de combustíveis, indústrias, pequenos comércios, grandes fábricas e aterro sanitários, como o Delta, em Campinas.

Se comparado com as fiscalizações de 2012, o número de áreas contaminadas na RMC cresceu 2,25%. Há dois anos, foram relacionadas 355 locais na região.

O cadastro foi produzido pelo Departamento de Áreas Contaminadas e a Divisão de Apoio Técnico e Acompanhamento da Cetesb, com a colaboração das 46 agências espalhadas pela Capital, Região Metropolitana de São Paulo, litoral e interior do Estado.

O gerente do Departamento de Áreas Contaminadas da Cetesb, Elton Gloeden, afirmou que não é um número alto, e isso se deve ao esforço do órgão estadual na busca, fiscalização e renovação desses locais.

“O surgimento das áreas contaminadas está relacionado ao desconhecimento. Em épocas passadas elas não eram nem fiscalizados. Conseguimos que os procedimentos sejam seguros para o manejo de substâncias perigosas”, afirmou o gerente da Cetesb.

Segundo o especialista, o aumento do número de áreas contaminadas registradas pela Cetesb também é consequência da ação rotineira de fiscalização e do licenciamento dos postos de combustíveis, das fontes industriais, comerciais, de tratamento e disposição de resíduos, além do atendimento a acidentes.

 “As águas subterrâneas e superficiais formam os mananciais de onde são retiradas as águas para o consumo dos municípios. Portanto, a presença de impurezas, com teores acima dos valores máximos permitidos pela legislação, é capaz de colocar em risco a saúde da população”, disse a engenheira ambiental pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Bruna Fernanda Faria.

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